Esgoto a céu aberto,
humanos comem lixo,
sem nenhuma perspectiva de vida,
muitos cometem suicídio
-Quem são os culpados?
Eu te respondo:
-São os políticos.
Guerra fria...
no poder legislativo,
eles burlam as leis...
pra seus próprios benefícios.
Olho por olho...
dente por dente...
Os governantes não se importam
com a fome desta gente.
O desemprego já virou rotina ,
é sapato furado e molhado
esperando o ônibus na esquina...
È assim que você pensa.
olho por olho,
dente por dente,
não é seu sapato...
seu safado presidente.
Doentes em hospitais,
morrem como indigentes,
é porque não são familiares
dos políticos e presidentes.
Crianças estão jogadas
em calçadas e avenidas,
sem um teto, sem escola
pedem esmolas pela vida.
Enquanto tudo isto acontece,
a corja do poder rouba e enriquece,
esquecem que quando morrerem,
levarão somente as vestes.
Doutores das leis
assinem a alforria,
libertem a humanidade da miséria
condenando os governantes por
homicídio e covardia.
sábado, 30 de junho de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Desconhecida

Que a muito tempo se perdeu,
Nas curvas de uma estrada...
Nas encruzilhadas do meu eu.
Desconheço-me
Diante deste espelho...
Face de alguém oprimido,
Face de alguém em desespero.
Não me reconheço mais, me esqueço,
Sinto-me só...
Um espantalho da meia noite
Um punhado de pó.
Um ser omisso, sem voz.
Que não amanheceu com
A luz frouxa do nascer do sol.
Eu anoiteci, me esqueci...
Guardando-me para as estrelas
Não me reconheço mais...
Sou o fantasma da lua cheia.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
O teu silêncio

No meio do meu peito...
Como navalha amolada
Cortando aos poucos...
Cruel e gelada.
O teu silêncio me apaga,
A única chama que me resta
A única luz que me arrebata...
Um silêncio que me cala...
Que me amarra e sufoca
Na forca dos incompreendidos,
No nó que me enrosca.
O teu silêncio queima-me
Com febre de não te ouvir,
Arde como brasa dentro de mim,
Teu silêncio é como fogo
a me consumir.
E nas chamas deste teu silêncio
Resta-me só a solidão...
terça-feira, 5 de junho de 2012
Calafrios
Transpiro de pavor, o medo me percorre a espinha...
Alastrando-se dentro de mim o calafrio que me habita.
Faz frio aqui dentro...
Pedra de gelo...
Holocausto e fobia.
Rezo um terço, rogo ave-maria
Com as mãos tremulas segurando as contas frias,
Dedilhando em cada prece, suando frio,
Clamando pela luz divina.
Calafrios...
Que me percorrem a espinha,
Pelas preces não ouvidas,
Querem calar meus lábios,
Secar minha boca fria.
O terror me imobiliza,
Imóvel eu fico buscando uma saída
Olhos paralisados no tempo
Lágrima congelada e aflita.
Choro sangue por dentro
Que me escorre pelas vísceras
A dor que emana em mim é cruel e ímpia.
Calafrios...
O Pai da Luz te excomunga
Para que a fé sobreviva...
Neste peito congelado
Que ainda resta vida.
Alastrando-se dentro de mim o calafrio que me habita.
Faz frio aqui dentro...
Pedra de gelo...
Holocausto e fobia.
Rezo um terço, rogo ave-maria
Com as mãos tremulas segurando as contas frias,
Dedilhando em cada prece, suando frio,
Clamando pela luz divina.
Calafrios...
Que me percorrem a espinha,
Pelas preces não ouvidas,
Querem calar meus lábios,
Secar minha boca fria.
O terror me imobiliza,
Imóvel eu fico buscando uma saída
Olhos paralisados no tempo
Lágrima congelada e aflita.
Choro sangue por dentro
Que me escorre pelas vísceras
A dor que emana em mim é cruel e ímpia.
Calafrios...
O Pai da Luz te excomunga
Para que a fé sobreviva...
Neste peito congelado
Que ainda resta vida.
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