
No meio do meu peito...
Como navalha amolada
Cortando aos poucos...
Cruel e gelada.
O teu silêncio me apaga,
A única chama que me resta
A única luz que me arrebata...
Um silêncio que me cala...
Que me amarra e sufoca
Na forca dos incompreendidos,
No nó que me enrosca.
O teu silêncio queima-me
Com febre de não te ouvir,
Arde como brasa dentro de mim,
Teu silêncio é como fogo
a me consumir.
E nas chamas deste teu silêncio
Resta-me só a solidão...
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